Apesar de não se ter uma origem registrada, o processo de saponificação como conhecemos teve seu início em meados do século VII com a cultura árabe [1]. Tal processo consistia na mistura de óleos naturais, gordura animal e soda cáustica. Ao longo da história, muitas variáveis dessa receita foram desenvolvidas, entretanto, a produção do Lauril Sulfato de Sódio só veio a se consolidar cerca de 14 séculos depois, com a chegada da Segunda Guerra Mundial [2].

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O LSS, bem como grande parte da tecnologia por nós hoje utilizada, teve sua produção alavancada, a priori, no contexto desta guerra e teve como uma das primeiras funções seu uso como desengordurante de motores. Isso se deve ao fato desse composto conter características favoráveis a remoção de óleos e fuligens, uma vez que contém características abrasivas e corrosivas.

 

Pouco tempo depois, porém, seu uso voltou-se para a indústria de bens de consumo. Dessa forma, passou a ser introduzido na produção na indústria de higienização e cosméticos, como produtos para cabelos [3], pele e cuidados domésticos. Isso só foi possível graças à percepção de mais uma importante característica envolvendo essa substância: sua eficiência no que tange à produção de espuma, independente da adversidade do ambiente, como por exemplo, a dureza da água, isto é, a quantidade de minerais presentes [5].